Ação sustentável Flex evita descarte de 233kg de banners na natureza
5 junho 2019 • Equipe Flex BPO
Iniciativa Flex de transformar banners em nécessaires tem foco na preservação ambiental e na conscientização dos profissionais da Companhia.
Um banner demora em média 500 anos para se decompor. Quanto tempo levaria para que 233kg de banners deixasse de existir na natureza? Esse foi o volume que a Flex deixou de descartar no meio ambiente entre 2017 e 2019.
A iniciativa de reutilizar banners surgiu da crescente quantidade do material nas unidades da empresa, originados de eventos e demais atividades institucionais. A ideia era produzir algo novo a partir da reutilização dos banners, mas que reforçasse entre os profissionais da Companhia a necessidade de buscar práticas mais conscientes no cotidiano.
“O projeto foi pensado por mais de dois anos, a partir da quantidade de banners vinílicos publicitários produzidos para campanhas internas. O fato de gerar lixo e que dificilmente é tratado por cooperativas de reciclagens e com possibilidade de descarte em lixo comum, gerava uma inquietude na gestão da área de Responsabilidade Social. Procurando possibilidades de reinventar a utilização desse material, buscamos parceiros, possíveis empresas, cooperativas e profissionais que trabalhassem com este produto. Encontramos no Rio de Janeiro o negócio de inovação social Mulheres do Sul Global”, explica a superintendente de Responsabilidade Social da Flex Luciana Ávila.
A parceria com o Mulheres do Sul Global, grupo com foco na promoção do empreendedorismo, formação em costura de ateliê, criação e venda de peças de costura a partir dos princípios da economia circular (baseada na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia), tornou o projeto da Flex realidade. A escolha por produzir o estojo higiênico levou em consideração a praticidade, funcionalidade e o baixo custo, resultando em um produto que seria destinado para guardar escova de dente, creme dental e demais itens de higiene pessoal.
Por meio da técnica upcycling, que tem como base a reutilização e transformação de materiais antigos em algo novo, a produção foi iniciada e dividida em três etapas: higienização, corte e confecção. Neste processo foram produzidos 3.500 estojos. “Não tem como impactarmos milhares de pessoas diretamente e não nos preocuparmos com nossa natureza e comunidade. Está na nossa essência fazer a diferença na vida delas, de inovar e reinventar. Então não poderíamos ser condescendentes a jogar fora materiais tão criativos, cheio de cores e de difícil decomposição”, reforça Luciana.
Distribuição dos estojos Flex
Para marcar a atividade e aproveitar a comemoração em alusão ao Dia das Mães, os estojos foram distribuídos no mês de maio para as profissionais que possuem filhos. A ideia era que a mensagem de conscientização fosse além do ambiente de trabalho.
“Como mãe fiquei muito feliz com o mimo. Vejo como nossa responsabilidade ensinar esse cuidado aos nossos filhos para que no futuro eles tenham essa preocupação com o meio ambiente. Tenho muito orgulho de trabalhar em uma empresa que se preocupa e promove ações sustentáveis, disseminando essa prática e incentivando seus profissionais às ações sustentáveis. Essa iniciativa é mais uma prova de todos os esforços da Flex com essa prática”, afirma Angélica Terezinha Calderan que coordena as áreas de Recrutamento e Seleção e Desenvolvimento das Unidades de Lages e Xanxerê.
Para a coordenadora Administrativo – também das Unidades Lages e Xanxerê – Denise Arenhart, o projeto é um incentivo a repensar algumas práticas do dia a dia. “Achei sensacional. Tínhamos muitos banners que certamente seriam apenas descartados por não terem mais utilidade visual. Vendo as nécessaires finalizadas fiquei encantada, pois ficaram lindas. Espero que todas as mães que receberam também tenham entendido o sentido do projeto Que além de um presente lindo, sirva para a conscientização e a prática de outras atividades sustentáveis”, avalia Denise.
Mais um ponto importante com a distribuição do estojo, que também acompanhou uma toalhinha, foi alertar todos os profissionais sobre a utilização de outros recursos em nosso dia a dia, como por exemplo papel toalha. “Já temos alguns projetos voltados a redução de consumo desse tipo de material, que tem um índice elevadíssimo de gasto de recursos hídricos na sua constituição”, completa Luciana.
Incentivo às práticas ambientais
Até 2025, a produção de lixo no mundo vai sair de 1,3 bilhão para 2,2 bilhões de toneladas. A estimativa é do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e reafirma a necessidade de desenvolver políticas e práticas com foco na gestão de resíduos e descarte correto de materiais.
Diante da produção desenfreada de lixo no planeta, alguns países – como Suécia, Áustria, Alemanha e Holanda – saíram na frente ao adotarem políticas de coleta mais rígidas e incentivos para estimular a reciclagem entre a população. O Brasil, país onde cada pessoa gera em média 378kg de lixo por ano, a reutilização de materiais ainda é pouca estimulada. Porém, a conscientização dos brasileiros e algumas iniciativas públicas e privadas têm demonstrado que é possível tornar realidade esta prática no dia a dia.
Em Florianópolis, por exemplo, o projeto de lei 17506/2018 aprovado em fevereiro deste ano tornou obrigatória a reciclagem do lixo orgânico para reutilização e compostagem. As duas usinas de reciclagem em São Paulo (com capacidade para receber 12 mil toneladas de materiais recicláveis) e os programas de coletas seletivas em várias cidades brasileiras são outros exemplos de incentivos com foco na preservação ambiental. Na iniciativa privada, os projetos sustentáveis estão cada vez mais presentes. Na Flex, dentre as práticas de preservação ao meio ambiente realizadas ao longo de 10 anos, destacam-se: a substituição dos copos descartáveis pelos eco copos; o programa de economia de água e de outros recursos (como papel e energia); a instalação de secadores de mãos nos banheiros de maior fluxo das unidades; e o uso de lâmpadas de LED para menor consumo. Essas iniciativas inclusive, contribuíram para a criação da área de Responsabilidade Social na Companhia.
“Investimos em práticas de responsabilidade social desde a criação da Flex. Como começamos pequenos não tínhamos tantas demandas. Hoje são tantas ações realizadas, que houve a necessidade de criarmos uma área específica e responsável pela criação de políticas socioambientais, ações comunitárias, culturais e inclusivas. Desta forma conseguimos engajar ainda mais nossos profissionais e investir em novos projetos. Estamos trabalhando para tornar a consciência de preservação ainda mais presente na cultura e essência da Companhia”, conclui Luciana.